sábado, 12 de novembro de 2011

Desaparecimento

vontade de sumir e esquecer por alguns dias os meus defeitos, minhas próprias qualidades e, apelando para o desprendimento total, não querer nem estar próximo de pessoas amadas ou odiadas. Por um minuto,  eu queria ser impessoal e inexistente. Será que fugiria dos problemas? É bem provável que eles não se resolvam sozinhos, eles esperam por mim, anseiam por algum ser real e concreto. Pena! A minha realidade é tão fantasiosa quanto o meu ser inexistente e não dá para trocar mentira por mentira.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Promessas para o ano que nunca venho

Eu sempre fiz promessas que nunca cumpri, jurava que não ia me apaixonar no próximo ano e que iria organizar as minhas gavetas toda semana, mas fazia isso uma semana no novo ano e deixava as outras semanas dos 365 dias sem organizar outras coisas da minha vida. Não ia me importar mais com a opinião alheia, ia estudar mais e cuidar mais para não comer muitos doces (não faço mais promessas para largar o cigarro, não consigo mesmo!). Uma coisa eu tenho certeza no próximo ano não serei mais a mesma, a gente muda mesmo não querendo, provavelmente eu sentirei mais medo e vou passar outro ano novo sozinha e sóbria demais. Eu podia fazer algo mítico, tipo, caminhar na cidade de São Paulo e olhar a lua iluminar partes da cidade sombria. Sei lá....Pode também ser muito cedo para pensar em um ano novo, mas também não achei outro tema interessante para escrever e precisava colocar as coisas para fora. Eu tenho que terminar o meu romance, entretanto, a vida é cheia de todavias, todos os anos são assim e isso é bom.

sábado, 5 de novembro de 2011

sem grandes frases de efeito quando perdemos o ar
engole-se a saliva
e o bom senso
desaparece

Não há argumentos
para contra-atacar
o momento
adormece
nem sempre volta
(quase nunca)