nenhum para para de fato o mundo caminhando ao céu torto
o pelo pela e pelos seios nossas mãos
reinam
nenhuma criança rosna
meus cantos
a nuca
os curtos espaços
do meu sexo
o meu amor
é pura selvageria
de loucos putos
espertos
expertos desejos
ardosos profundos
lânguidos
manchas da manhã de segunda
que nem vontade temos de acordar
levantar
o raiar é o fechar os olhos
amantes nem se olham (se enxergam)
escutam e deixam
repousam
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