sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mundo mundo vasto mundo

A minha existência equivale um segundo na história, não é nada. Mas, mesmo assim, o risco de inventar e de  expressar a própria opinião é muito grande, é impressionante como a gente ainda precisa de esteriótipos para embasar a nossa visão das coisas. Isso é feio gente! Minha gente... 

Mas vamos lá, isso aqui não é uma crônica, nem nada. É só um texto esparso, não tem argumentos e nem nada, é só uma necessidade absurda de colocar o que eu penso. Eu acho que precisamos sim nos preocupar com o mundo, pensar sobre política, arte e cultura. Podemos até não se filiar a partido ou uma ceita religiosa, mas vivemos em sociedade, o mundo não vai mudar (mesmo!) se todos cruzarem o braço e esperar milagres acontecerem. Não funciona assim, para se criar qualquer coisa, inclusive uma nova maneira de viver e existir, é necessário a conjugação das leis da natureza ou da força de outros homens, ou melhor (usando uma expressão que aprendi no teatro), tem momentos que precisamos ser a escada do outro.

Reconhecer que tem gente com mais tempo e tradição que você não é nenhum demérito. Pelo contrário, é uma conjugação de forças. O homem só foi para a lua, quando percebeu que existia uma lei da gravidade e utilizou-a a seu favor; senão, não ia para lua. Simples assim. É também parte do universo, a aprendizagem de ceder e reconhecer no outro algo que, muitas vezes, não existe em você ainda.

Eu falei isso. Pra dizer duas coisas: 1ª) Parem de reclamar de tudo, a política não vai melhorar assim, aprendam como funciona o mecanismo das coisas para propor mudanças (seja humilde mano!); 2ª) Se não gostam das coisas que estão vendo hoje no mundo, criam um outro mundo (como? Isso é problema seu!). O mundo é muito vasto, tem gente que está nele faz muito tempo, eu SUGIRO que, a melhor forma de propor mudanças, é reconhecer essas pessoas que já conhecem o mecanismo das coisas um tempo maior que muitos jovenzinhos como nós, vamos ser humildes! E aprender com esse povo. 


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